terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Será que o seu cansaço não é excesso de açúcar?


Já parou para pensar a quantidade de açúcar que ingerimos por dia? Não estou falando só do açúcar cristal vendido em saquinho para adoçar o café, mas em todos os seus “disfarces” como pão, bolachas, cereais, iogurte, doces, chocolate, alimentos processados, fast food, conservas, e assim a lista vai longe.

Não? Então vamos exemplificar:
 (S) = Sim, tem açúcar simples

Café da manhã: café (S ou N), pão (S) ou cereal (S)
Lanche da manhã: bolacha (S) – mesmo nas salgadas, suco de caixinha (S)
Almoço: alimentos processados e em conserva (S), e a vilã sobremesa (SSS)
Lanche da tarde: cereal em barra (S) ou iogurte(S)
Jantar: Fast food (S) ou mesmo o chá com torradas (S)

Ao contrário do que dizem o açúcar não dá energia, ou pelo menos, não uma energia contínua que precisamos.

Processo metabólico: entendendo o porquê...

O açúcar presente nos alimentos se apresenta na forma de açúcar complexo. O organismo tem bastante trabalho para quebrar esses açúcares complexos em uma unidade mais simples, a glicose.  Ou seja, quando comemos uma fruta ou um arroz integral a glicose é liberada na corrente sanguínea de maneira controlada.

Quando o alimento é digerido e absorvido pela corrente sanguínea, hormônios acionam o pâncreas que libera insulina para ajudar a transportar a glicose através das membranas celulares.

Os alimentos que contém açúcar simples ( fast food, bolos, doces, bolachas, refrigerantes) vão direto para a corrente sanguínea, elevando as taxas de glicemia subitamente. O pâncreas reage liberando grande dose de insulina, que acaba transportando boa parte da glicose do sangue para as células, baixando demais a glicemia. Isso resulta nos altos e baixos pelos quais muitas pessoas passam depois de comer um doce.

Efeitos do açúcar no organismo:

Nas pessoas que se alimentam mal, é muito comum haver deficiência de vitamina do complexo B  e do mineral cromo – pois atuam em conjunto na produção e liberação de insulina pelo pâncreas

Conforme a quantidade ingerida, destrói as proteínas de todas as partes do corpo e também o colágeno da nossa pele, provocando as rugas;

Quanto maior a ingestão de açúcar, maior é a carência de cálcio, magnésio, ferro, vitamina B e outros;

Dificulta a absorção dos nutrientes;

O açúcar age como descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e causador de desequilíbrios metabólicos;

Tanto a insula quanto a glicose são altamente oxidantes, o que significa que são capazes de prejudicar as células e os tecidos corporais;

O açúcar, em qualquer de suas formas, inibe a atividade dos glóbulos brancos, que destroem os patógenos, em até cinco horas após ter sido consumido, ou seja, suprimi o seu sistema imunológico

A melhor maneira de manter constantes as taxas de glicemia é evitar açúcares processados e incluir proteínas (animal ou vegetal) e fibras em todas as refeições. Estas estimulam uma série de secreções hormonais que desaceleram a liberação de açúcar e favorecem o controle da glicemia.

Açúcar processado é um veneno , mas a gente se envenena... então não tem muito jeito: alimentação equilibrada, exercícios regulares, muita água e prestar atenção aos sinais do corpo ao menor aviso de desequilíbrio.

A terapia ortomolecular auxilia nos casos de deficiência ou má absorção de minerais e vitaminas –molecularmente. Pois com o corre- corre da vida moderna, fica difícil resistir a uma besteirinha.


Referencias:
O que a dieta ortomolecular pode fazer por você- Heloisa Bernardes
Doutor Alimento- Ian Marber e Vicki Edgon
Mente Criativa- Dr. Juarez Callegaro

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